O financiamento para projetos sino-lusófonos será um dos temas em destaque no Fórum Económico Cidades Sustentáveis Macau-Cantão-Hong Kong, a 20 de outubro.
Mais de 80 responsáveis de Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde vão participar no Fórum Económico sobre Cidades Sustentáveis, em outubro, em Macau.
A cooperação económica e monetária entre a China e os países de língua portuguesa (PLP) vai ocupar os debates do fórum, organizado no âmbito da Feira Internacional de Macau (MIF na sigla inglesa), de 19 a 21 do próximo mês, e onde Angola será o “país de referência”.
O Fórum Económico Cidades Sustentáveis Macau-Cantão-Hong Kong vai realizar-se a 20 de outubro, com duas conferências: “Como melhorar a capacidade de financiamento de projetos entre a China, Macau e os Países de Língua Portuguesa” e “Cidades sustentáveis e inteligentes, perspetivas para uma cooperação económica global, tendo em conta o desenvolvimento local”.
O secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, o Chefe do Executivo de Macau, Chui Sai On, o governador da província de Guangdong, Ma Xingrui, o presidente da comissão executiva da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e presidente do governo regional do Príncipe, José Cassandra, o presidente do Fórum de Empresários de Língua Portuguesa (FELP), Francisco Viana, e o secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, vão intervir na sessão de abertura, de acordo com o programa provisório a que a agência Lusa teve acesso.
Estão ainda por confirmar as presenças do governador da província de Luanda e presidente da assembleia-geral da UCCLA, general Higino Carneiro, segundo o mesmo programa.
A conferência “Como melhorar a capacidade de financiamento de projetos entre a China, Macau e os Países de Língua Portuguesa” vai contar com a participação de responsáveis de várias instituições bancárias e financeiras, como os bancos EuroBic, Sol, Industrial e Comercial da China, BNU, Banco da China, Instituto de Formação Financeira e Fundo China África.
Na segunda conferência de dia 20, “Cidades sustentáveis e inteligentes, perspetivas para uma cooperação económica global, tendo em conta o desenvolvimento local”, a mesa-redonda estará ocupada por autoridades locais e municipais de Cascais, Lisboa, Almada, Maputo e Cabo Verde.
Em abril decorreu em Luanda a edição anterior do fórum económico sobre cidades sustentáveis, que contou com mais de 200 convidados, entre os quais responsáveis do Centro de Apoio Empresarial de Macau do IPIM.
A escolha de Angola para ser o país de referência na MIF foi tomada em junho, aquando de uma visita a Macau de uma delegação da UCCLA.
De acordo com o presidente da Confederação Empresarial de Angola (CEA) e da FELP, Francisco Viana, mais de meia centena de empresas angolanas vão estar presentes na 22ª edição da MIF.
O crescente interesse nos produtos e serviços dos países lusófonos levou à criação de um espaço individualizado na MIF, designado como PLPEX (Exposição dos Países de Língua Portuguesa.
Segundo Glória Batalha, administradora do IPIM, esta decisão de individualizar e colocar a PLPEX ao lado da MIF é o resultado de um trabalho estratégico de reforçar o papel de Macau como plataforma de cooperação entre a China e o bloco lusófono, como definido por Pequim.