Mensagem do Presidente Xi no G20

por Arsenio Reis

A agenda do G20 foi destacada pelo presidente da nação anfitriã, Xi Jinping. No seu discurso, apresentado aos líderes das 20 maiores economias do mundo, Xi apelou à igualdade e união:

“Todos os países, grandes ou pequenos, fortes ou fracos, ricos ou pobres, devem tratar-se uns aos outros como iguais. Temos de nos ajudar mutuamente para alcançar um desenvolvimento sólido enquanto trabalhamos para assegurar o nosso próprio desenvolvimento.”

A China contribui muito para estabelecer o equilíbrio mundial e ajudar os outros países em desenvolvimento através do fortalecimento dos laços económicos e políticos mútuos. Por exemplo, a China atualmente é o maior parceiro comercial de países emergentes como a Rússia, o Brasil e a Índia. A iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB, na sigla em inglês), com cada vez mais países dispostos a participar, também contribuem para o bem-estar global.

A inovação é outro tema importante que o presidente apresentou no seu discurso. “A inovação é a chave para libertar fundamentalmente o potencial de crescimento”, afirmou. A China está a investir ativamente no desenvolvimento do setor da alta tecnologia. O equivalente ao Silicon Valley dos Estados Unidos encontra-se em Zhongguancun, na cidade de Pequim. A porção chinesa de Investigação e Desenvolvimento global saltou de 2,2 por cento no ano 2000 para 14,5 por cento em 2011.

O caminho do desenvolvimento económico mundial mostra que a abertura traz o progresso e o isolamento leva ao atraso. Repetir a abordagem de “empobrecer o vizinho” não irá ajudar nenhum país a sair da crise de recessão. Apenas reduzirá a margem para o desenvolvimento comum na economia mundial e irá levar a um “cenário mutuamente prejudicial”, expôs o presidente Xi aos líderes do G20.

Acredito que a China representa um bom exemplo da forma como as relações com um vizinho devem ser construídas. A China e a Rússia partilham um passado histórico e atualmente os seus laços mútuos estão mais fortes do que nunca. A China e a Rússia cooperam de diversas formas: agricultura, recursos naturais, infraestrutura e tecnologia, por exemplo. Esta cimeira deverá também trazer mais acordos de cooperação entre os dois países.

O presidente Xi sublinhou que as ações falam mais alto do que as palavras. Resumindo o seu discurso, é evidente que aquilo que diz é o que está a ser feito. A China tem muito para oferecer ao mundo, e a cooperação entre países é necessária para desenvolver ao máximo o seu potencial. 

Anastasia Sukhoretskaya

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