Ao falar à imprensa, à margem da inauguração da fábrica Refriango (de água de mesa, bebidas com gás, bebidas alcoólicas, sumos e néctares), a governante referiu que o país não precisa importar água de mesa e refrigerantes do exterior, para satisfazer às necessidades dos consumidores.
Sublinhou que além da produção excedente, a indústria nacional de refrigerantes e de águas de mesa também tem vindo a elevar significativamente a qualidade dos seus produtos, numa intenção clara de conquistar o mercado externo.
Apontou, como exemplo, a Refriango, cujos produtos têm sido exportados para Portugal, Moçambique, Namíbia, Benim, Senegal, África do Sul, Guiné-Bissau, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial e Congo Brazzaville.
“Estamos, aos poucos, a fechar a malha da indústria de águas de mesa e refrigerantes. Já se nota, no país, excedentes destes dois produtos e em qualidade aceitável, o que está a permitir fazer ensaios de exportação”, justificou.
Quanto à inauguração da Refriango, a ministra Bernarda Gonçalves Martins disse tratar-se de uma iniciativa que se junta aos esforços que têm sido empreendidos pelo Governo para o relançamento do setor industrial nesta província, que, até 1992, possuía o 2º maior parque industrial depois de Luanda, capital do país.
A unidade fábril, localizada no Cambiote, a cerca de 10 quilómetros do centro urbano, vai produzir, numa primeira fase, refrigerantes da marca Blue, Rede Cola e a bebida energética Speed, numa média anual de 100 mil hectolitros.