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PORTUGUÊS NOMEADO GESTOR EXECUTIVO DE PROGRAMA ACADÉMICO DA UE

 

O português Rui Flores, que trabalhou nos últimos anos como conselheiro de Assuntos Políticos na Organização das Nações Unidas, é o novo gestor executivo do Programa Académico da União Europeia para Macau, sucedendo ao francês Paul-François Polidori.

O objetivo deste projeto passa por “incentivar o ensino das questões relacionadas com a UE e Macau e promover o intercâmbio de estudantes, professores, a organização de seminários ou conferências sobre as relações entre a Europa e a Ásia, entre a União Europeia e a China”, nota Rui Flores em entrevista ao Plataforma Macau.

“Salientar as especificidades da União Europeia em Macau faz sentido, como faz sentido noutros países do mundo. No caso de Macau, que tem uma relação de séculos com a Europa, faz ainda mais sentido”.

O convite a Rui Flores partiu do comité que dirige este projeto, encabeçado por Rui Martins, vice-reitor da Universidade de Macau. Além deste estabelecimento de ensino, o Programa Académico da União Europeia para Macau tem ainda como parceiro o Instituto de Estudos Europeus.

Criado em setembro de 2012, o projeto foi desenhado por um período de quatro anos e conta com um orçamento de cerca de 6,5 milhões de patacas.

O Modelo União Europeia é uma das iniciativas desta cooperação tripartida e realiza-se já este mês entre os dias 22 e 23 de novembro. Nesse fim de semana, cerca de 60 alunos universitários vão recriar reuniões de chefes de Estado e de Governo em ambiente de negociação e debate sobre temas da atualidade internacional. Os seis melhores alunos serão premiados com uma viagem à capital da UE, Bruxelas.

Há ainda “margem para alguma imaginação”, salienta Rui Flores, realçando que o grupo quer trabalhar mais de perto com a comunicação social, incentivando “um acompanhamento mais regular por parte dos jornalistas de Macau das relações Europa-Ásia e de um conhecimento mais aprofundado das instituições da  UE”.

Rui Flores, licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, começou a carreira profissional como jornalista, passando pelas redações do Independente, Antena 1, Público e Focus. Em Timor-Leste, desempenhou as funções de assessor dos chefes de Governo Mari Alkatiri e Ramos Horta. Em 2006, integrou as Nações Unidas como conselheiro de Assuntos Políticos, com passagem pela Serra Leoa, Timor-Leste, Chade, Guiné-Bissau e República Centro-Africana. Rui Flores completou o mestrado em Estudos Governamentais na Universidade de São José, em Macau, e está neste momento a fazer o doutoramento em Ciência Política na Universidade de Macau.

 

Catarina Domingues

 

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