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TRADUTOR LANÇOU DICIONÁRIO ELETRÓNICO CHINÊS-PORTUGUÊS

 

O professor de português e tradutor de Macau Iao Kam Kong lançou este verão um dicionário eletrónico chinês-português com cerca de 70 mil entradas – com e sem o novo acordo ortográfico – em cada uma das duas línguas e prepara outras 20 mil que prevê disponibilizar até ao fim do ano.

“Constatei que não havia nenhum dicionário chinês-português atualizado no mercado, porque a última edição impressa disponível já foi publicada em 2001, em Pequim, por isso, lancei este na Internet para os alunos que aprendem português e para os tradutores e penso que tem mais entradas atualizadas do que a versão impressa”, explicou o autor em declarações ao Plataforma Macau.

A opção pela Internet, disse, tem como objetivo “proporcionar uma consulta mais direta a alunos e tradutores”, sendo que o “Iao Dicionário” é ainda de acesso gratuito.

Ao constatar que “o dicionário eletrónico é mais conveniente do que a versão em papel, porque podemos consultá-lo rapidamente e de forma interativa”, este professor de português sublinhou que as “novas tecnologias tornam o trabalho do tradutor mais eficiente” e o acesso a grandes quantidades de informação que facilitam “ajudam a melhorar também a sua qualidade”. “Hoje já nenhum tradutor faz o seu trabalho com a caneta, mas recorre ao computador”, realçou.

Para Iao Kam Kong, ferramentas como o Google Tradutor, disponíveis em várias línguas, “não são perfeitas, já que é muito difícil desenvolver uma aplicação de tradução, pois a língua é viva, tem o seu desenvolvimento, em que alguns vocábulos desaparecem, outros surgem e o seu sentido varia”.

Neste contexto, o professor do Centro de Difusão de Línguas dos Serviços de Educação e Juventude alerta que “o dicionário e as novas tecnologias são meios de apoio importantes, mas o conhecimento da língua é o mais importante”.

A página eletrónica do “Iao Dicionário” (www.iao-dicionario.com) está, para já, apenas disponível em chinês, mas as versões portuguesa e inglesa deverão estar prontas “no início do próximo ano”, segundo o autor.

 

Patrícia Neves

 

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