MARINA NUNCA ESTEVE TÃO PERTO DO PLANALTO

por Arsenio Reis

 

Aos 56 anos, Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima, natural do Acre, filha de seringueiros, analfabeta até aos 16 anos, licenciada em Histópria, viúva do mais conhecido mártir ambientalista brasileiro, ex-ministra do Ambiente, pode estar a um passo de tornar-se na próxima Presidente do Brasil.

Vice presidente de Eduardo Campos, no “ticket” com poucas hipóteses que o Partido Socialista Brasileiro lançou nestas eleições, Marina tonou-se na principal candidata após a morte em desastre aéreo do ex-governador do Pernambuco e tudo mudou.  Enquanto Campos aparecia sempre sem terceiro lugar nas intenções de voto, Marina ultrapassou Aécio, empatou com Dilma e todas as sondagens indicam  que numa segunda volta, Marina baterá Dilma.

Contra si tem o que muitos analistas consideram uma “demasiada aproximação” às igrejas evangélicas e demasiadas fragilidades na forma como lida com os principais dossiers da governação. A sua proposta de conceder autonomia ao banco central brasileiro fê-la perder votos na esquerda e as suas posições conservadoras e religiosas sobre o casamento homossexual e o aborto não a tornaram popular entre os influentes militantes destas causas.

 

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