A China anunciou esta semana que pretende tornar-se no líder mundial de energia nuclear em 2020, com a concretização de um plano ambicioso de ação que ficará totalmente desenhado em abril.
O anúncio foi feito pelo diretor da Administração Nacional de Energia, Wu Xinxiong, que segundo o jornal ‘South China Morning Post’, falava para uma centena de assessores científicos e engenheiros num encontro em Pequim. De acordo com o jornal de Hong Kong, para conseguir alcançar este objetivo, a China terá de superar alguns “grandes obstáculos”, nomeadamente ao nível de conflitos de interesses, incertezas tecnológicas nas infraestruturas de nova geração, bem como a preocupação dos cidadãos relativa à segurança da energia nuclear.
Nos últimos anos, a China importou parte da tecnologia de reatores nucleares mais avançada do mundo, nomeadamente um projeto da americana Westinghouse e outro do gigante francês Areva. O país tem neste momento três empresas nucleares em operação, a Companhia Geral de Energia Nuclear Estatal, a Companhia de Tecnologia de Energia Nuclear Estatal e a Companhia Nacional Nuclear da China.
A China está a construir dois reatores de terceira geração, ambos baseados em projetos importados do estrangeiro e a sua construção tem sido adiada devido a problemas técnicos. A China tem atualmente 18 reatores nucleares ativos e 28 em construção.