Residentes permanentes e não permanentes e setor público contribuíram para o crescimento
Os depósitos bancários dos residentes de Macau atingiram 479,5 mil milhões de patacas (60 mil milhões de dólares) em julho, mais 19,2% em termos anuais e 1,2% face ao mês anterior, indicam dados oficiais hoje divulgados.
Já os depósitos dos não residentes deram um ‘pulo’ de 45,4% em julho, face ao período homólogo do ano passado, crescendo 6,7% comparativamente a junho, para 225,9 mil milhões de patacas (28,2 mil milhões de dólares), de acordo com estatísticas publicadas pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).
O setor público aumentou os seus depósitos em 23,4% em termos anuais, e em 2,3% em termos mensais, para um total de 304,3 mil milhões de patacas (38 mil milhões de dólares), dos quais 215,4 mil milhões de patacas (26,9 mil milhões de dólares) na AMCM e 88,9 mil milhões de patacas 11,1 mil milhões de dólares) nos bancos.
Segundo os dados da AMCM, o total dos depósitos da atividade bancária atingiu 794,4 mil milhões de patacas (128.8 mil milhões de dólares), sendo a sua proporção denominada em patacas equivalente a 18,5% e a de dólares de Hong Kong a 41,1%.
Os empréstimos internos ao sector privado aumentaram 36,2% face a julho de 2013 e 2,9% em relação ao mês anterior, atingindo 317,6 mil milhões de patacas (39.7 mil milhões de dólares), com os denominados em dólares de Hong Kong a alcançarem um “peso” de 62,7% e os em patacas de 27,9%, acrescenta a AMCM.
Os empréstimos ao exterior totalizaram, por seu turno, 336,6 mil milhões de patacas 42 mil milhões de dólares) no final de julho, refletindo aumentos de 26,3% em termos anuais e de 3,6% face a junho.
A maioria dos empréstimos ao exterior estava denominada em outras moedas, já que a pataca e o dólar de Hong Kong ocupavam, respetivamente, um peso de apenas 1,5% e 23,1%, segundo os mesmos dados.