APENAS OS TRÊS DO COSTUME NAS PRESIDENCIAIS DE MOÇAMBIQUE

por Arsenio Reis

 

O Conselho Constitucional de Moçambique anunciou que apenas as candidaturas dos três maiores partidos do país foram aceites para as presidenciais de 15 de outubro e que outras oito foram recusadas por não preencherem os requisitos legais.

Segundo uma deliberação do órgão máximo em matéria de lei eleitoral, citada pela agência moçambicana AIM, foram apenas reconhecidas as candidaturas de Filipe Nyusi da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder), de Afonso Dhlakama, presidente da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana, maior partido de oposição), e de Daviz Simango, líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique, terceira força no parlamento).

As restantes candidaturas submetidas ao Conselho Constitucional foram recusadas por não terem conseguido reunir um total de dez mil assinaturas de eleitores registados e reconhecidas pelo notário.

Entre os oito concorrentes afastados nas presidenciais, destaca-se Raul Domingos, ex-número dois da Renamo, que há cinco anos também teve a sua candidatura recusada pelo Conselho Constitucional.

Joao Massango, Yaqub Sibindy, Cornélio Quivela, Miguel Mabote, Caetano Sabile, Eduardo Pintane e Manuel dos Santos Pinto são os outros candidatos que ficam de foram na votação.

Moçambique tem previstas eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) para 15 de outubro, data que marca o fim do segundo e último mandato do atual Presidente da República, Armando Guebuza.

Para as legislativas, foram aceites trinta das 34 candidaturas submetidas à Comissão Nacional de Eleições.

 

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