TIMOR LESTE QUER ACABAR COM FOME

por Arsenio Reis

 

O governo de Timor-Leste anunciou um plano de ação para a segurança alimentar e nutricional do país, que visa acabar com a fome e má nutrição até 2030.

“Até 2030 Timor-Leste estará livre de fome e má nutrição e os timorenses poderão viver vidas saudáveis e produtivas. Neste enorme desafio a cooperação e a união entre todos marcará a diferença no presente e nas gerações futuras”, prometeu o ministro da Agricultura, Mariano Sabino, no lançamento, em Díli, da campanha da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) “Juntos Contra a Fome”.

“Timor-Leste não pode estar dependente só de arroz e milho, tem de promover a diversificação de todos os produtos locais, nutritivos e saudáveis. Temos de plantar para comer e comer o que plantámos, este é um princípio da soberania alimentar, e diminuir os produtos que importamos, é também um desafio para nós”, sublinhou Sabino.

O programa do governo timorense é baseado em quatro pilares, nomeadamente o acesso a alimentos adequados, nutritivos e acessíveis, acabar com o atraso no crescimento de crianças com menos de dois anos, sistemas alimentares sustentáveis, aumento da produção agrícola e diminuir o desperdício alimentar.

Segundo dados do governo timorense, 62% dos agricultores timorenses passam pelo menos um mês por ano sem alimentos produzidos por si disponíveis para consumo.Indicadores de taxa de prevalência de má nutrição do Plano de Ação para a Segurança Alimentar e Nutricional de Timor-Leste mostram que 50,2% das crianças com menos de cinco anos têm estatura baixa e que 37,7% têm peso insuficiente.

Os números revelam também que 62,5% das crianças com menos de cinco anos sofrem de anemia e que 46% têm falta de vitamina A.

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