ATIVISTAS BRASILEIROS PEDIRAM ASILO AO URUGUAI

por Arsenio Reis

 

Ativistas brasileiros cujas prisões preventivas foram pedidas pela justiça brasileira, sob acusação de participação em protestos com atos violentos, solicitaram esta semana asilo político ao Uruguai.

Há oito dias, a justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de 23 pessoas, das quais quais cinco já estavam detidas. Desde então, as restantes 18 são consideradas foragidas. Na segumnda-feira, uma das ativistas acusadas, a advogada Eloisa Samy, solicitou asilo político no consulado do Uruguai no Rio de Janeiro, seguida por Davi Paixão e Camila Nascimento, segundo o diário local “O Globo”.

Os ativistas terão feito o pedido por considerarem que seus direitos fundamentais não estão a ser respeitados, entre eles o direito à presunção de inocência. O caso teve início no dia 11 de julho, o sábado anterior à realização da final do Mundial de Futebol, no Rio de Janeiro, quando a polícia realizou a prisão temporária de 18 ativistas, que supostamente planeavam utilizar artefatos explosivos durante protestos convocados para o dia da disputa entre a Argentina e a Alemanha, no estádio Maracanã.

A maior parte dos detidos foi liberada dias depois do final do campeonato. Porém, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou a acusação do Ministério Público e decretou a prisão preventiva dos envolvidos.

Os ativistas são acusados de praticar atos violentos durante protestos de rua realizados no ano passado e responderão por associação criminosa armada (formação de quadrilha, na justiça brasileira).

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