ANGOLA QUER COMBATER VENDA DESREGRADA

por Arsenio Reis

 

Autoridades vão lançar ofensiva contra diversas formas de comércio à margem das normas‭ ‬

 

O Ministério do Comércio de Angola quer combater as vendas desregradas no país, centrando as suas atenções no comércio ambulante e na comercialização de produtos expirados, bem como no exercício da atividade sem alvará comercial por parte de cidadãos estrangeiros

A iniciativa foi revelada esta semana, em Malanje, pela ministra do Comércio, Rosa Pacavira, durante um encontro com os responsáveis e funcionários da Direcção Provincial do Comércio. Segundo a dirigente, a venda ambulante está acentuada nas cidades do país e a atividade de cantinas é dominada por estrangeiros com cartões de refugiado e sem alvará comercial.

Rosa Pacavira considerou ser volumoso o trabalho que se tem pela frente para combater o comércio informal, razão pela qual, disse, todo  esforço deve ser envidado pelos técnicos das direções provinciais, em colaboração com o Ministério, para se atingir os objetivos preconizados.

De acordo com a ministra, vai ser implementado, em Malanje, no próximo ano, um centro comercial com várias galerias, cinema e outros serviços, no âmbito do programa de investimentos públicos (PIP) de 2015. Este projeto, explicou, consta do plano provincial da rede de expansão dos centros comerciais, daí que as autoridades da província devem começar já a trabalhar para identificar o espaço para a sua edificação.

Rosa Pacavira anunciou o lançamento, esta semana, do programa de aquisição de produtos agrícolas (PAPAGRO) em Malanje, no município de Cacuso, com vista a incentivar o intercâmbio de produtos hortícolas, fuba, farinha torrada, entre outros. O PAPAGRO está a ser levado cabo pelo Ministério do Comércio no país, com o objetivo de comprar os produtos a partir do próprio camponês, fazendo com que consiga escoar a sua produção e possa sair da condição de pobreza.

Fruto do lançamento desse programa, segundo Rosa Pacavira, urge a necessidade de se instalar na província centros de micro-processamento de alimentos para que os bens adquiridos pelo PAPAGRO possam ser transformados e concorrerem para o combate à pobreza.

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