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PAÍSES DA ÁSIA PACÍFICO “INVADEM” MACAU

 

Duas importantes cimeiras do bloco Ásia Pacífico vão trazer centenas de congressistas à RAEM

 

Entre a próxima semana e setembro, Macau acolhe congressos do bloco de países da Ásia Pacífico, em iniciativas contra o branqueamento de capitais e do setor do turismo.

Já na próxima semana, realiza-se a 17.ª Reunião Anual do Grupo Ásia-Pacífico contra o Branqueamento de Capitais (APG), que juntará mais de 350 delegados provenientes de 41 países e territórios e de diversas organizações internacionais.

Este encontro, o segundo que Macau acolhe desde 2003, vai debater assuntos de interesse comum relacionados com o combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e trocadas experiências no esforço contra esse tipo de práticas ilícitas.

O APG, que foi fundado em 1997,  do qual Macau é membro desde 2001, promove a cooperação e o cumprimento dos padrões internacionalmente reconhecidos – em particular as 40 Recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional contra o Branqueamento de Capitais (GAFI) – entre os países e jurisdições da região Ásia-Pacífico no combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

 

TURISMO EM SETEMBRO

Em setembro, o mesmo bloco de paíuses traz a Macau ministros de 21 economias para a oitava Reunião Ministerial do Turismo da Associação de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) foi hoje anunciado.

A reunião, de 08 e 14 de setembro, vai contar com 500 participantes de cerca 10 organizações internacionais, incluindo os membros e o secretariado da APEC, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Organização Mundial do Turismo e Associação de Turismo da Ásia-Pacífico (PATA, em inglês) anunciou esta semana o porta-voz do governo, Alexis Tam.

Paralelamente à reunião ministerial, Macau acolhe a 45.ª Reunião do Grupo de Trabalho do Turismo. No final dos encontros, será aprovado um documento designado “Declaração de Macau”. Os trabalhos preparatórios da 8.ª Reunião Ministerial do Turismo da APEC estão a ser realizados por uma comissão preparatória criada pelo chefe do Executivo de Macau, numa missão confiada pelo Governo central chinês 13 anos depois de a China ter sido anfitriã do evento.

“A integração no mercado do turismo da Ásia-Pacífico, a promoção da transformação e crescimento da indústria de turismo, o aproveitamento da tecnologia e a intercomunicação da região Ásia Pacífico, a cooperação e o desenvolvimento de um turismo com baixo teor de carbono”, foram alguns dos objetivos elencados por Alexis Tam para a reunião que tem um orçamento de 75 milhões de patacas (9,3 milhões de dólares).

Uma reunião dos ministros das finanças da APEC, prevista para setembro em Hong Kong, foi deslocada para Pequim pelo governo central, numa decisão justificada com questões logísticas e de coordenação para a cimeira anual de cooperação económica da Ásia-Pacífico, mas interpretada por algumas vozes como uma reação perante eventuais receios de boicote, numa altura em que Hong Kong tem sido palco de vários protestos. Já Macau “não tem qualquer medo”, disse Alexis Tam, indicando estar preparado para lidar com eventuais incidentes.

 

 

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