Zara conquista e-China

por user.admin

A colecção Outono-Inverno 2014 da Zara, detida pelo grupo galego Inditex, assume-se como um novo marco nesta cavalgada espanhola pelo Império do Meio. A supracitada colecção será vendida pela primeira vez também no TMall, o portal para marcas do Grupo Alibaba. É um desenlance esperado: o mercado chinês é já, em número de lojas físicas, o segundo mais importante para a Zara logo após Espanha. Em Janeiro deste ano, a Zara contava com 457 lojas espalhadas por toda a China, mais do dobro das possuídas pela sua rival sueca Hennes & Mauritz, com pouco mais de duas centenas. Não é novo para a Zara vender online na China — há dois anos abriu o seu próprio portal de comércio electrónico. Contudo, esta aposta na TMall vem na linha do que se está a tornar o mercado chinês de retalho. Para além da integração vertical, as multinacionais estrangeiras percebem que têm de marcar presença em plataformas digitais chinesas como a Alibaba, Baidu e Tencent, que gradualmente se foram convertendo em gigantescos centros comerciais online. Só no ano passado a Alibaba registou 231 milhões de utilizadores activos e transacções no valor de 175 mil milhões de euros, bem mais do que a Amazon e a Ebay tidas em conjunto. Admite-se que até 2020 estas plataformas de comércio electrónico chinesas possam alcançar vendas no valor de 480 mil milhões de euros. É um número tremendo, superior à soma de todas as compras online verificadas nos EUA, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha e França.

 

 

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