Wi-Fi versus carros falantes

por user.admin

Que pequena-grande revolução se pode esperar da indústria automóvel nos tempos mais próximos? Os carros que falam (entre si). Recorrendo a uma comunicação wireless típica, o principal objectivo é aumentar a segurança rodoviária. Os condutores de outras viaturas terão informações em tempo real do que se passa num determinado carro que circula nas proximidades. Um exemplo: assim que um dado condutor carrega no travão, essa informação é imediatamente comunicada ao carro que vem atrás, ganhando-se assim preciosas fracções de segundo. Muitos choques em cadeia poderiam ser evitados. Os três principais ganhos serão ao nível da detecção de velocidade, posicionamento de veículos fora do campo de visão do condutor e risco de colisão directo. A norte-americana Ford é uma das pioneiras nesta tecnologia, vulgarmente conhecida por V2V (“vehicle-to-vehicle communication”).

A nova versão do seu modelo Kugas, recentemente apresentada em Taipé, já vem munida desta tecnologia. Contudo, várias associações de construtores chamam a atenção para dois problemas: mesmo que equipados com esta tecnologia, os condutores não se devem relaxar; a pressão dos lóbis tecnológicos para abrir ainda mais a frequência do Wi-Fi no espaço público pode dinamitar esta inovação rodoviária, já que interferiria directamente na comunicação entre as viaturas.

 

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