DHLAKAMA VAI CONCORRER À PONTA VERMELHA

por user.admin

O Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) elegeu esta asemana por aclamação Afonso Dhlakama para candidato às eleições presidenciais de 15 de outubro. “O presidente Afonso Dhlakama foi aclamado por unanimidade pelo Conselho Nacional do partido “, informou José Manteiga, porta-voz do Conselho Nacional da Renamo, reunido hoje e terça-feira, na Beira, Sofala, centro de Moçambique.

O líder da Renamo, que se mantém escondido em parte incerta na serra da Gorongosa, já tinha sido apontado pelo partido como candidato às presidenciais, mas a escolha ainda não tinha sido formalizada pelas estruturas partidárias. Dhlakama vai disputar as presidenciais de 15 de outubro com Filipe Nyussi, candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), e pela segunda vez consecutiva com Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), com o qual entrou em colisão em 2008, quando este contrariou a decisão de não se recandidatar ao município da Beira, centro de Moçambique.

Na reunião de hoje na Beira, a Comissão Politica da Renamo defendeu a unificação e fortalecimento das ideias como fundamentais para o partido se erguer das “quatro derrotas eleitorais”, que considera “manobradas”, desde a abertura ao multipartidarismo em Moçambique, há 20 anos. Gania Mussagy, membro da Comissão Politica, afirmou, na abertura do terceiro Conselho Nacional da Renamo, que a robustez do partido nas eleições gerais de 15 de outubro passa por debater e unificar as ideias que conduzam o partido a uma vitória.

“O sacrifício de Afonso Dhlakama é legítimo”, sustentou Gania Mussagy, em alusão às condições em que se mantém o líder do partido na serra da Gorongosa há oito meses, num período de retorno da guerra à região centro de Moçambique, e apelou aos militantes para serem “unos e fortes” para salvar o país.

A Renamo perdeu todas as eleições presidenciais desde 1994. Os cinco municípios ganhos pelo partido em 2003, nas segundas eleições autárquicas, foram perdidos para a Frelimo em 2008, ficando apenas representado nas assembleias municipais. Com o seu boicote nas municipais de 2013, o partido saiu do mapa autárquico.

 

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