EDUARDO DOS SANTOS APELA À PERMANENTE UNIDADE AFRICANA

por user.admin

Presidente angolano apelou esta semana, no Brasil à “permanente unidade africana” rumo à “libertação económica”

 

Falando numa receção em Brasília, capital brasileira, Eduardo dos Santos acrescentou que, depois da unidade para a libertação do continente do colonialismo e do ‘apartheid’ e alcançada a libertação política e completa de África, “hoje estamos na luta pela libertação económica”.O Presidente angolano falava num encontro com embaixadores de países africanos, no âmbito da visita de Estado que efectua à República Federativa do Brasil. Dos Santos acrescentou a necessidade de os blocos económicos regionais continuarem a lutar para conseguir a autossuficiência em África, no domínio alimentar, prestação de serviço e assistência médica de qualidade, produção de água potável e sua distribuição à todas as populações.

José Eduardo dos Santos referiu que, à semelhança de outros continentes, que vão criando blocos económicos fortes, a África deve juntar todas as forças para melhor conduzir esta luta pelo desenvolvimento económico e social, pela conquista do lugar que o continente merece no mundo.

O chefe de Estado de Angola apontou o Brasil como um exemplo de bom parceiro de cooperação por ter uma “política progressiva e bastante positiva em relação à África, no sentido da promoção da paz, estabilidade, do desenvolvimento económico, social e científico e sobretudo na transmissão das suas experiências para resolução dos problemas que afligem as populações mais pobres”. E acrescentou que o Brasil é um país muito importante para a África, por ser constituído por muitos descendentes de países africanos que contribuíram com o seu génio e trabalho para o desenvolvimento deste país e que trouxeram elementos culturais, que ligam os povos dos dois continentes.

Eduardo dos Santos lembrou que o continente tem recursos naturais abundantes, mas nem sempre está à altura de os valorizar, transformando o produto para colocar no mercado com valor acrescentado. “Vendemos a matéria bruta barata e importamos os produtos industrializados muito caros”, lamentou. “Nós os africanos precisamos de bons parceiros e bons aliados, que neste mundo complexo, em que ainda há quem queira ver a África em lugares subalternos, nos possam apoiar a defender as nossas posições e assumir no contexto da Nações as posições que merecemos”, afirmou.

 

 

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